Região da Vila Cerqueira registra exige maior atenção, segundo departamento de saúde
Por Valesca Mendonça
Fotos: Francisco Lourenço
Uma equipe de combate a dengue realizou na manhã desta quinta-feira, dia 7, trabalho de nebulização no bairro Maria Luiza, em Américo Brasiliense. Até o fechamento desta edição, a cidade tinha 86 casos de dengue confirmados, mas os dados podem aumentar na semana que vem. O município tem 201 notificações e, na próxima terça-feira, esses números serão atualizados. A região mais crítica, segundo o Departamento de Saúde, é a Vila Cerqueira.
Os moradores tiveram que retirar-se de suas casas para que a equipe do Centro de Zoonoses mais um agente da Superintendência de Controle de Epidemias (SUCEN) fizessem o bloqueio. Roosvellt V. de Oliveira, informou que a nebulização é somente uma parte do processo e que o ideal é que a população fizesse a prevenção, evitando juntar em seu quintal criadouros do mosquito.Afirmou ainda que a próxima região a ser nebulizada será o centro e que pretendem realizar o trabalho em toda a cidade.
Nebulização no Maria Luiza foi na manhã desta quinta-feira, dia 7
Roosvellt aproveita para alertar que para nebulização é necessário que a população abra bem portas e janela, levantem lençois, tampem as panelas e guardem as comidas no armário, retirem as roupas do varal, os animais também devem ser retirados do local, principalmente aves. Os moradores devem aguardar pelo menos 15 minutos, antes de retornar para não haver uma intoxicação devido ao produto que estão utilizando.
As moradoras do bairro Maria Helena S. P. Ferreira, aposentada de 53 anos, Claudinéia Palma, dona de casa, 42 anos e Antonieta Silva, domestica de 59 anos, disseram que ficam preocupadas e estão atentas em seus quintais para evitar a proliferação da dengue, mas mostram indignação com um terreno atrás do bairro e que pertencente a uma usina. O local está sendo usada por pessoas até de outros bairros como depósito de lixo. A reportagem da Gazeta de Américo ao ir até o local indicado constatou restos de podas de árvores, entulhos e até mesmo lixo espalhado pelo local.
As moradoras afirmam que tem gente que para de carro para jogar animal morto, tanto que o marido de uma delas teve que enterrar um animal esses dias. Elas confirmam que o lixeiro passa regularmente, mas infelizmente mesmo assim as pessoas jogam lixo no terreno onde há uma placa indicando para não jogar lixo. “O lixeiro passa toda terça, quinta e sábado, além de feriados”, diz indignada uma moradora.
Veja fotos de um lixão, ao lado de residências no Maria Luiza, com direito a restos de galhos de árvores, fraldas descartáveis, vaso sanitário e até animal morto. O terreno, segundo moradores, pertence a uma usina.
Lixão no Maria Luiza |